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Dias & Silva
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Semana Internacional da Mulher: a violência psicológica contra elas

Em um cenário de aumento dos índices da violência doméstica, de feminicídio e de desigualdade e discriminação social, mais de um bilhão de mulheres não possuem proteção contra a violência dentro do seu próprio lar. Ainda, hoje em dia, vemos crescer a violência psicológica contra as mulheres, que é a forma mais subjetiva, sútil e cruel de violência que assola de maneira silenciosa milhares de mulheres no Brasil.

Segundo a Lei Maria da Penha, em seu Artigo 7º, Inciso II, assim a descreve:

“II – a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;”

A violência psicológica contra a mulher se manifesta nos pequenos gestos, nas ofensas, na crítica aos seus valores, a sua imagem e comportamento, na diminuição de sua autoestima, na manipulação emocional, dentre outros gestos, que lhe retiram a capacidade de expressar suas vontades e pensamentos e, até mesmo, lhe retiram o poder de decisão e a tornam codependentes de relacionamentos nocisos. São nessas situações que a mulher, muitas vezes, afastada de seus familiares, do seu círculo de amigos, fragilizada pela falta de oportunidades de estudo, pela falta de dinheiro, padecem de violência psicológica e assistem aos poucos a morte de seus sonhos. O mais triste é que a violência psicológica acontece dentro do próprio lar e o agressor, geralmente, é o marido ou próprio companheiro da vítima. Esse agressor, por meio da violência psicológica, tenta impor seu poder e dominação.

Práticas como o ciúme, o controle, a agressividade nas palavras, os adjetivos pejorativos, a rejeição, o desrespeito, a humilhação, a intimidação, o domínio econômico, a ameaça de violência física e o isolamento relacional, são apenas alguns dos exemplos mais comuns dessa triste realidade de violência psicológica.

Os efeitos desse tipo de violência são imensuráveis e podem ser irreversíveis para o resto da vida, fazendo com que a mulher sofra de ansiedade, angústia, baixa autoestima, depressão, sentimento de incapacidade, sentimento de culpa, perda da memória, diagnóstico de pânico, diagnóstico de fobias, sensação de vazio, perda de sentido da vida, tentativa de suicídio, falta de esperança, dificuldade em confiar e criar laços relacionais saudáveis, dentre outros fatores, que prejudicam inclusive a vida em sociedade.

Caso a mulher esteja sofrendo de violência, seja ela física ou psicológica, ela deve buscar ajuda na Delegacia da Mulher mais próxima, pois essas delegacias são especializadas e prontas para dar o apoio necessário e tomar as medidas cabíveis.

Que a  Semana Internacional da Mulher seja para celebrar a vitória diante das dificuldades e diante da violência.

 

Dias e Silva

Fonte: migalhas/Google imagens

 

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